A primeira coisa a se saber é que eu não tenho disciplina nem métodos. Contudo, é claro, existem alguns signos que me acompanham continuamente: café, sempre tem uma caneca vaporosa […]
Escrevo nas brechas do tempo. Abro clareiras no emaranhado de cipós e troncos altos na minha floresta diária onde cresce abençoadamente uma rotina de estudo e educação de duas meninas, […]
Quando me ocorre uma ideia, lanço mão de um caderno e escrevo bastante sobre ela. É o jeito que encontrei de esclarecer para mim mesmo que história é essa que […]
Sobre as razões para escrever Escrevo para dizer as coisas que não tenho coragem de dizer eu mesmo. Uso personagens na esperança de que das brechas do subconsciente emerjam os […]
Para escrever, tendo a preferir o turno da tarde, se possível uma tarde a perder de vista. Gosto de fazer alguma atividade mecânica, em silêncio, antes de sentar para trabalhar. […]
Escrever é obsessão, jogo, brincadeira de criança. Escrever é sério, persuasivo, é fingimento. Escrever é urgente para mim, em face da idade, em decorrência de muita vontade. De ficar dias […]
Eu já experimentei todo o tipo de rotina: escrever todos os dias, ter horários fixos, escrever quando dá, nos finais de semana, nas férias. Tudo é válido para erguer algo […]
Por dias fico fértil, me transformo em uma incubadora de histórias que precisam ser vividas em algum recôndito interior pra que então possam tomar a forma de palavra como um último gesto. […]
Existem diversas maneiras de vivenciar a escritura, no meu caso, ela vem de dentro e é convocada através dos livros lidos, artes absorvidas, risos e gritos, porradas da vida, arquivos […]
Sou homem grisalho que carrega um saco de lembranças. Essa frase lida não sei aonde me marcou e queria começar com ela. A bem dizer, não sou (ainda) grisalho, e […]
Eu seria generosa se dissesse que tenho um ritmo de vida maluco. Faço duas faculdades: uma em que termino meu TCC este semestre e outra federal, conhecida por seus horários […]
Há uma contenda literária que, resumidamente, consiste na sentença: você escreveria se soubesse que nunca terá leitores? Umberto Eco justifica sua resposta (não!) com o seguinte argumento: imagine que o […]