Fui convidado a falar um pouco sobre a rotina de criação e produção literária aqui no 2000 Toques. Um dos pontos que os escritores costumam levantar é sobre música na […]
Eu gostaria de ter uma rotina. Mesmo. Desde que me meti nessa tresloucada vida de escritor – isso há pouco mais de 5 anos – eu busco estabelecer uma. Já […]
Escrevi meus primeiros textos em uma Olivetti ET Personal 50 que ganhei de presente do meu pai: 100 mangos numa loja de antiguidades de João Pessoa. Era antiguidade porque computadores […]
Escrever já foi para mim apenas sangrar, chorar e tirar a fórceps. Quando comecei a colocar uma palavra ao lado da outra, ainda uma criança/adolescente, em folhas de caderno, era […]
Escrever é matar uma tartaruga. Se você mata e corta a carne, ela ainda se mexe horas depois de morta. Fica ali, pulsando – no ritmo do seu remorso. A […]
Nunca escrevi no calor da urgência. Se algo grita dentro de mim, acredito que não é poesia. Escrevo quando em mim faz silêncio. O Manoel de Barros diz em um […]
Meus rituais de escrita têm início no começo da noite. Apesar de ateu, sou sujeito de rituais. Organizo a mesa, escolho e faço o chá, dichavo um pouco de maconha, […]
Sou como aquele turista japonês que tira foto de tudo, de todos e a qualquer momento. A diferença é que eu não acho graça, nem fico rindo pra qualquer um […]
Por que cê escreve? Eles costumam me perguntar. Daí eu escolho uma das frases rápidas do meu repertório, depende da situação: Eu escrevo pra me vingar. Escrevo por tédio. Escrevo […]
Para mim o ideal seria escrever à noite, mas sou uma pessoa matutina. Acontece, então, que às vezes sacrifico um dia inteiro de produtividade por ter escrito umas poucas páginas […]
Émile Zola tinha grafado em sua lareira a expressão latina Nulla dies sine linea (“Nenhum dia sem linha”). Na falta da lareira, tenho a sentença tatuada no antebraço direito logo […]
Se posso dizer algo sobre minha rotina como escritor é que ela não funciona. Não sou desses que pulam da cama as oito horas da madrugada para espremer o cérebro […]
Já tive muitos processos criativos. A maioria envolvia álcool, cigarros, mulheres, madrugadas e ressacas. Tudo em doses homeopáticas – ou não – ao longo de uma década onde às vezes […]
É assim: um mínimo de rotina pra funcionar. Quando estou criando, seja na fase de escrita ou reescrita, acordo cedo. Cedo pra mim é algo entre 7 e 8 da […]
A rotina, a meta, o tino literário partem todos do mesmo ponto: o jorro. Já fui menos torta nesse sentido. Acordava cedo. Yoga, meditação, e abria o caderno. Funcionava. Manhãs […]
Pensando em uma rotina quanto ao ato de escrever descobri que não possuo uma específica. Escrevo no fim das manhãs, em meio às tardes ou inicio das noites. Os personagens […]